Junho: Vermelho, Laranja e Roxo, conheça o significado de cada cor
JUNHO VERMELHO: MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO PARA DOAÇÃO DE SANGUE
O próximo dia 14 de junho é o dia Mundial do Doador de Sangue. Por isso, o mês de junho foi destacado para conscientizar e incentivar a população sobre a importância de ser um doador. Devido aos períodos de Outono e Inverno, épocas em que há um aumento das infecções respiratórias, as doações estão em baixa. Daí a necessidade do estímulo às doações permaneçam em todas as épocas do ano.
Quem pode doar
A princípio, os voluntários a doação de sangue, passam por uma triagem para avaliar sua condição de saúde e verificar se estão aptos a realizar a doação, pois devem estar em boas condições de saúde.
Pessoas com idade entre 16 e 69 anos podem se candidatar como voluntário, porém a primeira doação de sangue deve ser realizada até os 60 anos, 11 meses e 29 dias. Doadores com 16 e 17 anos de idade podem doar mediante autorização formal dos pais e/ou responsável legal e apresentação do documento de quem assinou a autorização.
Onde doar
O interessado em doar sangue deve ir até uma unidade do Hemocentro, apresentar um documento oficial com foto.
JUNHO LARANJA: MÊS DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A ANEMIA E LEUCEMIA
A campanha do mês de junho dirige-se à informação e prevenção sobre a saúde do sangue. Além de reservar um dia especialmente à importância da transfusão de sangue, o mês também traz em destaque duas das condições mais frequentes relacionadas ao sistema sanguíneo: a anemia e a leucemia. A anemia, apesar de muito frequente, ainda continua sendo um tema que traz muitas dúvidas à população. Já no caso da leucemia, ainda que menos frequente, também merece destaque por se tratar do principal câncer maligno da infância.
O que é Anemia?
A “anemia” não é uma doença, mas sim um sinal de que existe uma doença.
Muito embora a anemia seja popularmente conhecida como a falta de ferro no sangue, vale destacar que esta é somente uma das diversas condições que podem levar a um quadro anêmico. Por definição, a anemia é a redução dos níveis dos relativos aos glóbulos vermelhos presentes no sangue (hemoglobina, hematócrito e/ou massa eritrocitária). Esta condição pode estar relacionada a causas genéticas (hemoglobinopatias) ou a causas secundárias (exemplos: doença renal crônica, alterações no metabolismo do ferro, sangramentos, deficiência de vitaminas e muitas outras).
Os sinais e sintomas da anemia variam de acordo com a intensidade do comprometimento de cada paciente e da doença que está por trás de cada caso. Em geral, uma pessoa “anêmica” pode apresentar um conjunto de sintomas que refletem a baixa quantidade disponível de glóbulos vermelhos na circulação sanguínea, configurando a chamada síndrome anêmica: fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental.
A resolução da anemia, quando feita a curto prazo, pode ser feita pela reposição de sulfato ferroso, de vitaminas e por meio da transfusão sanguínea, mas elas possuem indicações muito específicas e não podem ser generalizadas.
Já ouviram falar em Leucemia?
A leucemia é o câncer mais frequente em crianças e um dos mais comuns no mundo. Caracteriza-se como uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem exata desconhecida. Ela pode ser classificada em relação à velocidade de evolução (aguda ou crônica) e pelo tipo celular predominantemente afetado (linfoide ou mieloide).
Sinais e sintomas das leucemias
O acúmulo de células defeituosas e o funcionamento inadequado da medula óssea podem levar a sintomas muito variados de acordo com o tipo e evolução da doença. Em geral, pode-se observar sintomas semelhantes à síndrome anêmica (fadiga, falta de ar aos esforços e/ou em repouso, palpitações, claudicação, sonolência e confusão mental), mas há um comprometimento mais evidente relativo à redução dos glóbulos brancos, levando a uma maior suscetibilidade a infecções frequentes, febre, gânglios linfáticos inchados (“ínguas”), perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal (geralmente, pelo aumento do baço e fígado), dores nos ossos e nas articulações, entre outros.
Tratamento
Após a confirmação diagnóstica, diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas de acordo com os aspectos clínicos do paciente (idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar a terapia) e do subtipo da leucemia. O transplante de medula óssea não está indicado em todos os casos, mas pode ser necessário, bem como a quimioterapia, imunoterapia, entre outros.
JUNHO ROXO: CAMPANHA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOA IDOSA
O dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, data instituída em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa (INPES). O objetivo é sensibilizar a sociedade para o combate das diversas formas de violência cometida contra a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa PNPSI, aprovada pela Portaria nº 2.528/GM, do Ministério da Saúde de 19 de outubro de 2006, tem dentre suas diretrizes “a promoção do envelhecimento ativo e saudável”, que visa dentre outras, realizar ações integradas de combate à violência doméstica e institucional contra a pessoa idosa.
Segundo a Organização Mundial de Saúde: a violência contra a pessoa idosa consiste em ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional da pessoa idosa, impedindo o desempenho de seu papel social.
O que fazer quando suspeitar que uma pessoa idosa está sendo vítima de violência?
Quando possível, deve-se conversar com o idoso e, se confirmada a situação de violência ou persistir a suspeita, comunicar ao Conselho do Idoso, Ministério Público ou Delegacia de Polícia. Esses órgãos são os responsáveis por desencadear as medidas protetivas e de responsabilização. Nos serviços de saúde será realizada a notificação compulsória da violência e acionada a rede de atenção e proteção para o acompanhamento do caso.